quinta-feira, 22 de abril de 2010

Seleções Inesquecíveis: O Começo e o Fim da Holanda de 1974 - Parte 2

Por Fábio Laudonio.

A imprensa continuava impressionada pela forma da Holanda jogar.O próximo compromisso da Laranja, contra a Suécia, foi um dos poucos empates sem gols da equipe com a formação tática do Carrossel. Mas nada que abalasse a confiança dos Holandeses na classificação a próxima fase da copa:

HOLANDA 0 x 0 SUÉCIA
19 de junho, 1974 - 19:30h
Dortmund, Westfalenstadion
Público: 53,700
Árbitro: Winsemann (Canadá)

HOLANDA: Jongbloed, Suurbier, Haan, Rijsbergen e Krol; Jansen, Van Hanegem (De Jong) e Neeskens: Rep, Cruyff e Resenbrink.

SUÉCIA: Hellstroem, Olsson (Grip), Nordgvist, Karlsson e Andersson; Tapper (Person), Graham e Larsson, Edjersted, Edstroem e Sandberg.

Na última rodada, a Holanda encarou a Bulgária,e confirmou a escalação com um show de bola: 4 a 1,com o gol dos búlgaros sendo contra, marcado em uma infecilidade de Krol.

HOLANDA 4 x1 BULGÁRIA
23 de junho, 1974 - 16:00h
Dortmund, Westfalenstadion
Público: 52,100
Árbitro: Bosković (Austrália)
Gols: Holanda - Neeskens (pen) 5′, (pen) 44′, Rep 71′, de Jong 88′; Bulgária - Krol 78′ (g.c.)

HOLANDA: Jongbloed, Suurbier, Haan, Rijsbergen e Krol; Jansen, Van Hanegem e Neeskens; Rep, Cruyff e Resenbrink.

BULGÁRIA: Sataynov, Vassilev, Ikov, Velischov, Penev; Bonev, Stoyanov, Volnov, Panov (Borissov) e Denev (Michailov).

Classificada a segunda fase, a Holanda entraria em um grupo que continha Brasil, Argentina e Alemanha Oriental. Os hermanos foram os primeiros a provarem do veneno do Carrossel:

HOLANDA 4 x 0 ARGENTINA
26 de junho, 1974 - 19:30h
Gelsenkirchen, Parkstadion
Público: 55,348
Árbitro: Davidson (Escócia)
Gols: Cruijff 11′, 90′, Krol 25′, Rep 73′
HOLANDA: Jongbloed, Suurbier(Israel), Haan, Rijsbergen e Krol; Jansen, Van Hanegem e Neeskens: Rep, Cruyff e Resenbrink.

ARGENTINA: Carnevali, Wolf (Glaría), Perfumo, Heredia, Sá, Valbuena, Telch, Squeo, Ayala, Yazalde e Houseman (Kempes).


Cruyff vence Carnevali

Na segunda rodada dessa nova fase, a Holanda enfrentou a Alemanha Oriental, e venceu fácil: 2 a 0. Agora, cabia aos holandeses quem iria a final contra a Alemanha Ocidental, em uma partida contra o Brasil:

ALEMANHA ORIENTAL 0 x 2 HOLANDA
30 de junho, 1974 - 16:00h
Gelsenkirchen, Parkstadion
Público: 67,148
Árbitro: Scheurer (Suíça)
Gols: Neeskens 7′, Rensenbrink 59′

HOLANDA: Jongbloed, Suurbier, Haan, Rijsbergen e Krol; Jansen, Van Hanegem e Neeskens: Rep, Cruyff e Resenbrink.

ALEMANHA ORIENTAL: Croy, Kitsche, Weise, Branchs, Burbjuweit, Lauck, Sparwasser, Schnupasse, Hoffman, Lowe, Pommerenke.

O jogo contra o Brasil foi muito aguardado pelo público em geral. Porém, a seleção canarinho achava que somente a camisa seria suficiente para levá-los a final. Zagallo, em uma entrevista antes do jogo, disse não conhecer absolutamente nada sobre o adversário até então (e parecia não se importar muito com essa falta de conhecimento). A arrogância era tanta, que o treinador chegou a dizer que estava preocupado apenas com a Alemanha Ocidental, e que podia fazer um suco daquela imensa laranja...

Realmente, o currículo da Seleção Brasileira chegou a assustar um pouco os Holandeses. Cruyff, em seu livro sobre a Copa de 1974 intitulado “Futebol Total” confirmou: “Depois de meia hora de dificuldades, despojados já de qualquer temor, sacudindo o complexo de estar à frente dos invencíveis, perdemos todo o respeito por eles e pelo que sem dúvida são e significam na história do futebol”.

O Brasil, em campo, passou vergonha. Até hoje esse jogo é lembrado como o mais violento da história da Seleção Brasileira em Copas do Mundo. Um show de pontapés, provocações, e anti futebol, que contou até com a expulsão de Luis Pereira, depois de uma entrada violentíssima em Neeskens. Final de jogo: 2 a 0 para a Holanda, que era, naquele dia, o único time que entrou disposto a suar a camisa e a jogar futebol.

HOLANDA 2 x 0 BRASIL
3 de julho, 1974 - 19:30h
Dortmund, Westfalenstadion
Público: 52,500
Árbitro: Tschenscher (Alemanha Ocidental)
Gols: Neeskens 50′, Cruijff 65′

HOLANDA: Jongbloed, Suurbier, Haan, Rijsbergen e Krol; Jansen, Van Hanegem e Neeskens: Rep, Cruyff e Resenbrink.

BRASIL: Leão, Zé Maria, Luís Pereira, Marinho Peres e Marinho Chagas; Paulo César Carpegiani, Rivelino e Dirceu; Valdomiro, Jairzinho e Paulo César Lima (Mirandinha).


Luís Pereira perde a cabeça, e agride Neeskens.


A Grande Final


O dia 7 de Junho de 1974 será lembrado para sempre como uma das datas mais importantes para o futebol holandês. É o dia em que a Laranja chegou pela primeira vez à final de uma Copa do Mundo, e sendo vista como a favorita diante do time da casa: A Alemanha Oriental, que contava com estrelas do calibre de Sepp Mayer e Franz Beckenbauer.

A torcida alemã lotou o estádio Olympiastadion, em Munique. Aproximadamente 75.000 pessoas acompanharam o jogo. E logo nos primeiros minutos, a Holanda parecia disposta a comprovar o porquê era a favorita a conquista do Mundial: Cruyff, logo aos dois minutos, penetra na área. Seu marcador Vogts o derruba com veemência: pênalti. Neeskens, o cobrador oficial da equipe cobra, sem chances para Sepp Mayer: Holanda 1 x 0 Alemanha Ocidental.

Neeskens cobra o pênalti, sem chances para Sepp Mayer

Mas, os alemães, sempre frios e calculistas, não se abateram diante do golpe sofrido logo no inicio do jogo, e cozinharam a partida. A Holanda, inexperiente em disputar finais de mundiais, se acomodou, e deixou-se levar pela catimba alemã. Até que, aos 25 minutos, pênalti de Jansen em Holzenbein. Paul Breitner, o batedor oficial da Alemanha Ocidental converte em gol e a história do jogo então mudaria. A armadilha do técnico Helmut Shoen, discípulo de Sepp Herberger, o técnico alemão campeão mundial de 1954, começava a funcionar.

Cruyff foi extremamente marcado na final

Chega o segundo tempo, e a Holanda tenta de todas as formas chegar ao segundo gol, porém Sepp Mayer e a sorte pareciam impedir o tento holandês. O zagueiro alemão Breitner chegou a salvar um gol quase que em cima da linha.

E o ditado do “quem não faz toma”, parecia que se tornaria realidade para a Holanda: Gerd Muller chegou a ter um gol anulado. Era o aviso de que algo estava muito errado aquele dia...

Sepp Mayer parou o ataque holandês

A Alemanha começa a dominar veementemente as jogadas de ataque. Num lance, Holzenbein sofre nova falta de Jansen, praticamente o mesmo lance do primeiro pênalti a favor da Alemanha. Mas, dessa vez, o árbitro inglês Jack Taylor não vê nada no lance. Tudo se encaminhava para uma decisão por pênaltis, quando aos 43 minutos, Gerd Muller, em um lance de puro oportunismo, estufa a rede, virando o jogo para a Alemanha: 2 a 1.

Fim de jogo. Franz Beckenbauer, comandante da Alemanha, sobe ao pódio para erguer a taça. Para a Holanda, ficaram dois alentos: o primeiro, de ter perdido para uma grande equipe, que atuava em sua própria casa, com o calor de sua torcida; o segundo, de ter entrado para a história do futebol como um alegre carrossel de colegiais, que, apesar de tudo, tinham como o único objetivo a satisfação de poder jogar futebol.

HOLANDA 1 x 2 ALEMANHA OCIDENTAL
7 de julho, 1974 - 16:00h
Munique, Olympiastadion
Público: 75,200
Árbitro: Taylor (Inglaterra)
Gols: Holanda: Neeskens 2′ (pen); Alemanha Ocidental: Breitner 25′ (pen) Müller 43′

HOLANDA: Jongbloed, Suurbier, Haan, Rijsbergen (De Jong) e Krol; Jansen, Van Hanegem e Neeskens: Rep, Cruyff e Resenbrink (René Van der Kerkhof).

ALEMANHA OCIDENTAL: Maier, Vogts, Shwarzenbeck, Beckenbauer e Breitner; Bonhof, Hoeness e Overath; Grabowisky, Muller e Holzeinbein.

Curiosidades:

  • Como a seleção holandesa era considerada a maior atração da Copa, espalhou-se o boato de que estrelas como Cruyff e Neeskens cobravam para dar autógrafos. Os jogadores da laranja logo desmentiram os boatos;
  • O goleiro Jan Jongbloed era especial em relação aos seus companheiros de seleção. Jogava num obscuro time, o Amsterdam Club, possuía uma tabacaria em Amsterdam e contava com uma contratação para um grande clube caso conquistasse o Mundial; Mais Jongbloed: o grande goleiro tinha pequenos defeitos visuais e precisava de lentes especiais para defender a meta holandesa;
  • Às vésperas da Copa, os jogadores holandeses ameaçaram entrar em greve caso não houvesse acordo com os dirigentes em relação ao pagamento de prêmios;
  • Devido à posição política da Holanda manifestada publicamente em apoio a Israel na questão do Oriente Médio na ocasião, os dirigentes holandeses temiam por manifestações palestinas. Até Cruyff foi ameaçado de seqüestro, provocando grande cautela, dificultando assim a aproximação de jornalistas;
  • Correu o boato que um vírus intestinal epidêmico contagiou a maioria dos titulares holandeses, sendo Cruyff o mais afetado, ameaçando presenças de alguns na partida contra a Bulgária;
  • Outro boato maldoso houve após o jogo contra o Brasil, de que o doping de Jansen e Neeskens teria dado positivo, classificando automaticamente o país sul-americano para a final contra a Alemanha. De concreto só houve o caso de doping do jogador haitiano Ernst Jean-Joseph;
Cruyff e a polêmica do uniforme

Apesar de sua bandeira possuir tem 3 cores: azul, branco e vermelho, e laranja na camisa, porque o laranja era a cor da Dinastia de Orange, a família real holandesa, desde os tempos de Maurício de Nassau.

Não havia, no início dos anos 70, o símbolo do fornecedor de material esportivo estampado no peito. A Holanda usava apenas as três listras de seu fornecedor oficial nos ombros, como símbolo de sua parceira comercial. Os holandeses usavam as camisas assim. A principal estrela, Johan Cruyff, não. Cruyff não aceitava utilizar um símbolo comercial numa camisa que vestia, sem receber nenhum dinheiro por isso. Para não comprometer o contrato, nem ficar sem a principal estrela da companhia, os dirigentes holandeses decidiram criar uma camisa especial para Cruyff. Uma com duas listras, em vez de três. Em todas as fotos e imagens, até hoje, é possível ver Cruyff com uma camisa com duas listras apenas, em vez das três envergadas por seus colegas.

Cruyff e sua eterna camisa 14


Que fim levou?

Jongbloed – O goleiro ainda participaria da Copa do Mundo de 1978 (onde seria novamente vice campeão, perdendo para os donos da casa, a Argentina). Possui o recorde de ter sido o jogador que mais vezes atuou pela Eredivise, a liga de futebol holandesa, com 707 partidas. Abandonou os campos em 1985, aos 45 anos.







Suurbier – O zagueiro Suurbier encerrou a carreira oficialmente em 1982 atuando pelo San Jose Earthquakes. Em 1983, foi convidado a ser auxiliar técnico no Golden Bay Earthquakes. Desde então, Suurbier não parou de crescer, e acabou virando treinador. Ele está desde 1994 no comando do St. Petersburg Kickers.








Arie Haan – O meia também seguiu a carreira de treinador, após se aposentar em 1984. Haan passou por polêmicas extra campo, como quando, revoltado após a marcação de um pênalti contra o seu time, na época o chinês Chongqing Lifan. Revoltado, Haan pegou um maço de dinheiro e esfregou na cara do árbitro, o que lhe rendeu uma suspensão de 3 partidas. Atualmente ele continua na Liga Chinesa, porém no comando do Tianjin Teda F.C.







Rijsbergen – O zagueiro, assim como a maioria de seus ex companheiros, virou treinador depois de pendurar as chuteiras, em 1986, quando atuava pelo FC Utrecht. Ele chegou a participar da Copa de 2006, como auxiliar técnico da seleção de Trinidad e Tobago. Logo depois, em 2007, se tornaria o treinador da mesma, o seu último trabalho até então. Hoje, se encontra afastado do futebol.







Krol – Krol acabou se tornando o capitão da seleção Holandesa na Copa de 78, depois que Cruyff se recusou a participar (segundo noticias da época, Cruyff não queria disputar uma copa num país que, na época, era dominado pela ditadura.). Krol se aposentou em 86, atuando pelo Cannes da França. Chegou a treinar a seleção do Egito em 96. Atualmente está no comando do Orlando Pirates.








Win Jansen - O meia aposentou-se em 1983. Começou então a carreira de treinador no seu ex clube, o Feyenoord. Depois de idas e vindas, indo treinar até a seleção da Arábia Saudita, Hansen voltou ao Feyenoord em 2005 para o cargo de conselheiro técnico, cargo que ocupa até hoje.









Van Hanegem – O volante se retirou dos gramados em 83. Possui frases históricas, como quando disse que jogava com ódio contra a Alemanha, segundo ele, por causa das inúmeras guerras. Hanegem perdeu a irmã, dois irmãos e o pai por conta de guerras contra a Alemanha. Tanto que, depois da confirmação da derrota na final em 74, o volante abandonou o campo em lágrimas, num misto de fúria e decepção. Seu último trabalho com o futebol foi em 2008, comandando a equipe do FC Utrecht.






Johan Neeskens – O meia ofensivo que, segundo muitos holandeses, é o segundo maior jogador da história do país ( perdendo apenas para Cruyff). Está na lista feita por Pelé, em Março de 2004, dos 125 maiores jogadores da história. Começou a carreira de treinador graças a um convite de Guus Hiddink, que o convidou para ser assistente técnico da Seleção Holandesa na Copa de 98, junto com outros ídolos de diferentes épocas da Holanda, como Frank Rijkaard e Ronald Koeman. Após a Copa, Neeskens continuou como assistente, dessa vez de Frank Rijkaard, durante a Eurocopa de 2000. Atualmente, Rijkaard e Neeskens voltaram a trabalhar juntos, mas dessa vez no comando do Galatasaray, da Turquia, nos mesmos cargos que ocuparam na Euro 2000.






Johnny Rep –
O meia direita aposentou-se em 1987, atuando pelo HFC Haarlem. Atualmente atua como olheiro do FC Omniworld.








Resenbrink – O atacante foi um dos poucos que não seguiram a carreira de treinador depois de se aposentar como jogador no Toulouse, em 82. Sem Cruyff, coube a ele ser a estrela da Holanda na Copa de 1978, onde marcou o gol de número 1000 das Copas, num jogo contra a Escócia. Resenbrink esteve bem perto de dar a Holanda o mundial de 78, depois que, no final do jogo, quando o placar estava empatado, chutou a bola na trave.
Curiosidade: O jogador brasileiro Rosembrink, atualmente no Ypiranga de Pernambuco, ganhou esse nome em homenagem ao atacante holandês.





Johan Cruyff – O maior jogador da história do futebol holandês (e, segundo muitos, o terceiro maior da história do futebol mundial, superado apenas por Maradona e Pelé) teve uma carreira vitoriosa, mesmo após a queda em 74. Um pouco antes do Mundial, Cruyff, que foi revelado pelo Ajax, foi transferido para o Barcelona (uma negociação tão cara que, na época, fez com que o clube o registrasse oficialmente como uma peça importada de máquina de agricultura, pois o governo espanhol não permitia cifras tão altas no futebol). Encerrou a carreira oficialmente no Feyenoord em 1984. Como treinador, conquistou títulos importantes, como a Liga dos Campeões de 92 pelo Barcelona.Cruyff era conhecido não só pelo talento com a bola, mas também com as palavras. Seu temperamento forte , com frases de efeito, renderam até um termo na Holanda, chamado "Cruijffiaans", ou "Cruijfismos" em português. Seguem algumas frases do craque:

  • A Alemanha não ganhou a Copa do Mundo. Nós a perdemos".
  • "Futebol é um jogo de erros. Aquele que fizer o menor erro, vence" ("Voetbal is een spel van fouten. Wie de minste fouten maakt wint.")
  • "É preciso chutar para poder marcar". ("Je moet schieten, anders kun je niet scoren.")
  • "Futebol é simples, mas o mais difícil é jogar futebol simples" ("Voetballen is heel simpel, maar het moeilijkste wat er is, is simpel voetballen")
  • "É melhor perder usando seus próprios pontos de vista do que os dos outros" ("Je kunt beter ten onder gaan met je eigen visie dan met de visie van een ander.")
  • "Se a bola está com a gente, eles não conseguem marcar gols" ("Als wij de bal hebben kunnen hun niet scoren.")
  • "Os italianos não podem vencer-nos, mas nós certamente podemos perder para eles" ("Italianen kunnen niet van ons winnen, maar we kunnen wel van ze verliezen.")
  • "Sem a bola, você não pode ganhar" ("Zonder de bal kun je niet winnen.")
  • "A velocidade é frequentemente confundida com o discernimento. Quando eu começo a correr antes dos restantes, pareço ser mais rápido" ("Snelheid wordt vaak verward met inzicht. Als ik eerder ga lopen dan de rest, lijk ik sneller.")
  • "Antes que eu cometa um erro, eu não cometo esse erro" ("Voordat ik een fout maak, maak ik die fout niet.")
  • "Toda desvantagem tem a sua vantagem" ("Elk nadeel heb z'n voordeel."
  • •"Para ganhar, você tem de marcar um gol a mais do que o adversário" ("Om te winnen moet je 1 goal meer scoren dan je tegenstander")
  • "Eu não sou religioso. Na Espanha, todos os 22 jogadores fazem o sinal da cruz antes de entrar no campo. Se isso funcionasse, seria sempre empate." (Ik geloof niet. In Spanje slaan alle 22 spelers een kruisje voordat ze het veld opkomen, als het werkt, zal het dus altijd een gelijkspel worden.)
E o seu mais famoso ditado: "o acaso é lógico" ("Toeval is logisch.")

Curiosidade: Cruyff costumava fumar 20 maços de cigarros por dia, até ser submetido a uma cirurgia cardiovascular em 1991, quando treinava o Barcelona. Ele largou o cigarro após a operação e, mais tarde, liderou uma campanha antifumo em prol do governo catalão.

Site Oficial: http://www.worldofjohancruyff.com


Rinus Michels – O treinador aposentou-se em 89. Em 1999 a FIFA o elegeu “Treinador do Século”. Faleceu no dia 3 de Março de 2005, vitima de complicações pós operatórias após uma cirurgia no coração.











Todos os gols da Holanda na Copa de 1974

1 comentários:

Anônimo disse...

Olá Fábio !!! Super legal mais essa parte da história mundial do futebol...Parabéns !!!

M.Lucia

27 de abril de 2010 às 11:16

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